Quem é ou costumava ser fã fanfics nos sites "Floreios e borrões" e "Fanfiction.net" provavelmente já tenha ouvido falar em 'Lisa Black', ou provavelmente já tenha lido algumas de suas excelentes fanfics como "Relatos Marotos" ou "Eu te amo, Lily, é tão difícil entender".
Se ouviu sabe que as coisas que essa menina escreviam eram fantásticas, eu particularmente era uma de suas fãs literárias e tive o prazer de conhecê-la e na época auge poder sermos amigas.
Mas eu não vim aqui falar de fanfics pra ser honesta, eu vim postar um texto, ou o que seria o prólogo de uma fanfic da Lisa que ela compartilhou comigo certa vez e cujo eu adoro muito e muitas e muitas vezes me identifiquei com as palavras contidas nesse prólogo ou texto, chame como quiser.
E tenho certeza que você também vai se identificar ou pensar que ele serviria para determinados momentos passados de sua vida, afinal de contas, quem nunca se apaixonou pelo melhor amigo que atire a primeira pedra.
Sim, amor e melhor amigos estão na mesma frase e é sobre isso que esse texto fala, ou como é que se diz eu te amo a um amigo?
Antes de mais nada, esse texto é um shipper de "Marlene Mc'kinnon e Sirius Black".
Prólogo
Quem nunca
ouvira falar naquela velha história de filmes românticos, ou até mesmo alguém
conhecido alegar a tão famosa frase: “Céus,
estou amando meu melhor amigo”.
Confesso
que, por anos, achei essa frase um tanto quanto tola. Afinal, qual seria a
idiota que se deixaria apaixonar por um garoto que só a vê como uma amiga? Pois
bem, devo confessar que você acaba de saber de uma delas... talvez a maior de
todas.
Certo,
certo, pode rir da minha cara, eu deixo... Mas, devo informar que ninguém manda
no coração e devo confessar que eu tentei lutar contra esse sentimento com
todas as minhas forças e das formas mais imagináveis possíveis – acho que se eu
jogasse o meu coração fora e trocasse por um novo surtiria mais efeito do que
simplesmente esquecer... mais deixe-o aqui quietinho, ele não faz mal a
ninguém, só a mim mesmo... então, não há por que reclamar, não é mesmo?– e que
nem Merlim seria capaz de reverter esse quadro. Por vezes pensei que o tinha
esquecido de uma vez, mas aquele maldito sentimento estava apenas adormecido e
ele de vez em quando resolve dar as caras, me fazendo sofrer tudo novamente. Acho
que isso funciona como um ciclo vicioso.
Ama, acha
que esquece, ama, esquece, ama, esquece... AMA! Por que eu não esqueço logo de
uma vez?
Acho que o
meu gostoso e irritante problema não é algo particularmente meu, – ele até que
podia ser, um dia, se tiver a devida coragem... – afinal, quantas pessoas
espalhadas pelo mundo que não já se apaixonaram pelos seus amigos?
Gostaria de
saber o que um casal bem-sucedido fez para ficarem juntos. Aliás, eu sei, mas
se depender de mim ele quem tem que dar o primeiro passo. Mas acho que
ele é tão idiota que não percebe algo que está escrito na minha testa. Talvez
em ande por aí vestindo uma camisa “Eu te amo e me agarra logo” para ver se
surte mais efeito. Talvez eu bata com a cabeça dele na parede, assim, ponho os
neurônios dele para funcionar e ele finalmente haja como o Grifinório digno que
ele deveria se mostrar. Afinal, se Hogwarts inteira já disse que
acredita firmemente que tivemos um caso, ele devia ao menos se dar o trabalho
de tornar os fatos reais, não é mesmo?
E o que
mais me admira é que essa atitude nunca é e nem será digna de Sirius Black.
Merlim, como ele pode ser tão... tapado quando diz respeito a mim, Marlene
Mckinnon?
Eu
realmente me irrito com isso! E, então, desejo MATAR Sirius Black e aquele sorriso
maravilhoso e irritante! Sério. Estou ficando louca, pirada... estou a arrancar
os cabelos. Sete anos, SETE anos que nos conhecemos e nada... E é por essas e
outras que eu – mais uma vez – penso em desistir desse sentimento de uma vez
por todas. Mas, como eu descobri durante esses anos todos, não costumo cumprir
todas as minhas promessas...