Eu adoro o Terminal Rodoviário Tietê...
Sim, sim, estou falando do Terminal de ônibus Tietê, aquele onde você encontra ônibus para viajar para vários lugares do Brasil, aquele mesmo na estação Portuguesa - Tietê, sim, esse mesmo.
Pois é, eu adoro aquele lugar, e você deve estar se perguntando: 
"Mano, mas porque alguém iria adorar um terminal de ônibus?" kkkkk
É, eu sei, gente louca né...
Mas é porque eu sempre encontro coisas super bacanas naquele lugar, além de uma salada de frutas e um potinho de arroz doce delicioso rsrsrrs
Já encontrei uma loja com roupas por 29.90 onde sempre compro vestido ou alguma coisa que acabo nem usando depois kkkkk
E também sempre, SEMPRE, encontro livros baratos!
Sim amores mios, Livros, diversos e por preços Super bacanas (e não estou falando daquela livraria que tem lá, pra quem conhece bem o Tietê).

A grande maioria das vezes, pelo menos quando passo por lá, sempre vejo um stand de vendas de livros por preços baratos, e baratos eu digo Cinco Reais, Dez Reais, claro que tem alguns um pouco mais caros, mas a maioria são por preços super acessíveis, e eu já comprei Vários livros lá...
Um deles foi o livro intitulado "Obstinada" da autora Sylvia Day, e é sobre esse livro que eu vou falar hoje.

Ah, já sabe né...
Isso é uma critica e esse post CONTÉM SPOILERS

Ou seja, vou falar sobre o livro, contar coisas sobre ele e até mencionar acontecimentos que, se você está lendo e não quer saber ainda, sugiro não ler isso... ou seja como eu, e leia e mate a curiosidade de uma vez kkkkk

Acho que pelo nome você já deve imaginar sobre o que é o livro, não é mesmo?
Obstinada, assim que li o titulo pensei: "Humm, livro romântico-erótico... pode ser legal!"

Convenhamos, nós mulheres adoramos um romance, ainda mais um romance apimentado, quem não gosta??
Ainda mais se for bem escrito e o personagem principal te atrair ou conseguir atiçar sua imaginação, dai sim vamos adorar ainda mais, mulheres são movidas por romance, diferente dos homens que adoram ver pornografia, nós mulheres somos atiçadas pela imaginação, então nada melhor do que um livro erótico para nos atiçar a imaginação...


Não vou dizer que sou fã desses tipos de romances ou histórias, mas de vez em quando eu gosto sim de ler, não vou ser chata, ranzinza, tem vezes que estou afim de ler um livro leve, meio apimentado, só pra dar uma descansada na mente e atiçar o fogo interno da paixão (fogo interno da paixão? WTF e de onde tirei isso???? kkkkk)
Acho que me entenderam, né?!

Já fazia um tempão que eu tinha comprado esse livro, e arrumando meus livros acabei achando-o e resolvi dar uma chance pra ele, então cá estou eu, logo após terminar de ler, vou dizer para vocês o que eu achei desse livro...
Pode ser que tenha coisas legais, mas pode ser que tenha uma critica não tão boa também, afinal de contas, é por isso que eu disse que era uma crítica do livro, né kkkkk

Se não concordar com a minha opinião, o botão de comentários lá em baixo está disponível kkkk

Pra começar, vou falar um pouquinho sobre a história do livro:

Londres, 1770. Debaixo de toda a seda e renda da sociedade londrina se encontra uma organização secreta de espiões de elite. Proteger a Coroa de seus inimigos é uma tarefa árdua, mas, para Marcus Ashford, proteger seu coração de uma obstinada paixão é um perigo ainda maior.
Como agente da Coroa, Marcus Ashford, o Conde de Westfield, já enfrentou inúmeros duelos de espada, foi atingido por dois tiros e se esquivou de mais disparos de canhão do que poderia contar. Porém, nada o excita mais do que o primitivo apetite sexual de sua ex-noiva, Elizabeth. Anos atrás, ela o preteriu pelo charmoso Lorde Hawthorne. Mas agora, Marcus deve defender a elegante viúva, e o fará ao mesmo tempo em que cuida de suas outras, mais carnais, necessidades, mostrando a ela até onde vai o real desejo de um homem.



Bom, o livro, como mostra acima, conta a história de Marcus e Elizabeth, onde num passado eles haviam sido noivos, e por uma suposta traição, ela o trocou e fugiu com Hawthorne, se casando com ele. Após um ano de casada, seu marido morre misteriosamente, e ela retorna a Londres três anos depois, após receber um diário misterioso de seu marido, que começa a ser caçado por bandidos (o diário, não o marido morto), entre esses caçadores, está um bandido conhecido: Christopher St. John. Marcus, um agente da Coroa, é designado para proteger a viúva de Hawthorne, que, mesmo contra sua vontade, começa a ter a presença de Lord Westfield mais constante do que ela gostaria de poder admitir que queria.

O livro então narra essa história de amor mal resolvido, mostrando um Lord rejeitado, querendo a todo custo uma vingança, se aproximando de Elizabeth e tentando seduzi-la de forma possessiva e levá-la para sua cama para acabar com seus tormentos vividos por quatro anos sem a mulher que ele tanto desejara no passado, e de Elizabeth, uma mulher que sente raiva do Lord Westfield, por tê-la, supostamente, traído quando eram noivos, e por ainda o desejar tanto, sem poder assumir isso de forma alguma.
E em meio a tudo isso, tem todo o mistério envolvendo o falecido marido de Elizabeth e o diário cheio de códigos e coisas indecifráveis, que alguém deseja loucamente recuperá-lo, seja da maneira que for.


 - Trama e História

A trama do livro parece bem interessante, por não saber o que existe de tão misterioso no diário de Hawthorne, que Marcus até tenta desvendar, mas não consegue descobrir nada, e pelas ameaças que Elizabeth sempre sofre por causa do diário, deixando o livro meio com suspense e ação, misturado ao romance.
Quem não gosta de um romance badalado, com ameaças, a donzela em perigo, e cenas de fortes emoções calientes, não é mesmo?
Pois então...
Essa trama até consegue prender o leitor por um tempo, até que começa a ficar meio chato, ninguém descobre nada, ninguém faz nada, o livro vai passando e você fica querendo saber mais coisas ou até mesmo ler mais putaria, assim digamos, e o livro parece que no meio dá uma estagnada, o que decepciona muito, e então, só no final do livro ( MESMO) é que você descobre a verdade sobre tudo.
Já entregando o ouro aqui, o diário não tem NADA de interessante, e num momento ele fica até meio que de lado.
Aparece a figura de St. John, que esse sim me deixou um pouco intrigada, mas daí ele conta tudo o que você já quer saber, e tira o mistério da coisa toda...
ou seja, ele mesmo conta para Elizabeth que é irmão de Hawthorne, e que ele na verdade não está tentando ameaçar Elizabeth como Marcus pensa, mas sim protege-la.
Essas partes do St. John deixa muito a desejar, porque, quando ele aparece, você espera grandes cenas, alguma agitação, alguma coisa intrigante e estimulante, mas não tem nada...
ele mesmo conta toda a história para a Elizabeth e não tem um ponto de emoção em nada relacionado a ele, o que também decepciona muito.
Além do mais, a história começa a demorar muito para se desenrolar e demora muito para saber a verdade que, no final, eu meio que já desconfiava (isso que dá ler muitos livros, você descobre tudo antes mesmo de terminar o que está lendo).
Então é uma história que no começo te prende, mas depois vai ficando meio monótona e chatinha...


- Cenas de sexo

Claro que se você comprou um livro desses para ler, é porque você espera que tenha cenas calientes, picantes, Hots, chame como quiser, mas a gente quer ler Sexo, sim, é pra isso que esse livro serve, porque além do título já deixar isso bem claro, a gente já sabe que esses tipos de livros é tipo Sabrina, com romancezinho mamão com açúcar e muito sexo, tipo Emanuelle que passava na Band antigamente... (Emanuelle era melhor que esses livros, e que Cinquenta Tons de Cinza kkkkkk)

A primeira cena de sexo do livro demora um pouco para acontecer, isso porque demora um pouco para o Lorde Westfield conseguir ficar a sós com a Elizabeth, e levá-la para cama, o que ele consegue mas, claro que no começo, meio que forçadamente e contra a vontade dela, então no começo as cenas de sexo chegam a ser legais, e te dar uma aquecida no corpo, digamos assim kkk

Tem algumas cenas intensas e calientes, apesar de serem meio obvias; e algumas cenas não tem uma narrativa muito boa ou muito clara, por isso algumas vezes, te deixa meio confuso na cena, sem conseguir entender e imaginar o que estão fazendo exatamente...

E, pelo tipo de livro já ser meio picante, assim eu esperava, né...
confesso que fiquei esperando mais cenas Hots, e esperando até demais algumas vezes.

Muitas vezes não apenas demora para ter cenas picantes, como quando tem, não é lá mais grande coisa, fica meio repetitivo, com o Marcus fazendo sempre a mesma coisa, agindo sempre da mesma maneira, e a Elizabeth reagindo da mesma maneira.

Eu esperava mais cenas em lugares diferentes, ele fazendo um sexo oral nela, veja bem, ela se goza toda, toda hora, mas só com ele fazendo o "vamos ver" mesmo (se é que me entende)... essa daí é bem tipo a personagem de Cinquenta Tons de Cinza, lá eu falei bastante sobre como ela gozava fácil, uma coisa que nós mulheres sabemos que não é tão simples como dizem ou fazem parecer por ai...


Pois a Elizabeth é a mesma coisa, se goza fácil, eu esperava que ele fizesse um sexo mais selvagem mesmo com ela, mostrasse para ela como se faz tudo e como é mesmo ter prazer na cama, além do sexo em si, mas você vai mesmo ficar só esperando, isso não chega a acontecer. 

E com o passar da história, você vai ficando meio injuriado, porque a história não progride, os dois não assumem que se amam, mesmo pensando nisso o tempo todo e fazendo um sexo que diz isso, ficam naquelas ceninhas chatas de 'não me toque', não desenrola nada com a trama da história e o sexo vai ficando igual de vida de casado mesmo, aquela coisa de sempre, sem nada demais, aquelas cenas chatinhas já sem muita empolgação, e você já nem lê mais tão empolgado.
Dai você não vê a hora do livro acabar logo, ficou tão assim, que teve cenas que eu pulei páginas para ver se chegava em alguma cena legal...
Pois é....
Então ficou a desejar até nas cenas calientes que eu esperava ter mais como prometido pela Capa do livro...


Até onde vai o desejo de um homem....
Eu diria que o livro está mais para: Até onde vai a possessividade de um homem...
Mas falarei disso mais pra frente.


- Personagem Elizabeth

Elizabeth se apresenta inicialmente como uma mulher forte e de personalidade para uma mulher da sua época, uma mulher que cresceu com o irmão e o pai, e sabe manejar bem uma arma e não tem medo do perigo...
Ela é forte e de pulso firme muitas vezes na história, principalmente no início, mas tem umas atitudes um tanto quanto imaturas.
A primeira vez que se nota isso é quando Marcus conta a ela sobre o que aconteceu na noite em que ela descobriu a suposta traição.
Elizabeth foi a casa dele, a noite (o que nem deveria fazer como uma dama da sociedade), e então encontra Marcus com o cabelo molhado, e aparece uma mulher também com os cabelos molhados, então Elizabeth sai correndo, sem dar a ele a chance de se explicar, e em seguida foge com Hawthorne, sem NEM sequer deixar Marcus ter tempo de ir atrás dela e se explicar sobre o ocorrido, mesmo que pareça obvio, mas como ela não quis nem ouvir o que ele tinha a dizer? E já decide assim, de cabeça quente, se casar e fugir com outro homem?

Além disso, no decorrer da história, mesmo depois de já ter ido para cama com Marcus e estar visivelmente atraída e envolvida com ele, ela insiste em continuar fingindo por um tempo que não sente nada por ele, nem mesmo tesão, o que parece mais que óbvio...
Essas cenas são ceninhas bem chatas que, honestamente, irritava e eu passava os olhos por cima de maneira rápida pra pular aquelas ceninhas de criancinhas, porque, se são dois adultos, com tesão suficiente e que transam quase todas as noites, pra quê ficar fingindo que não quer, ou que não sente nada?
Achei meio chato e desnecessário...
No decorrer da história também vamos vendo que ela não é tão corajosa como parece no início, e vai deixando a desejar.

Ah, tem também aquela coisa típica, de que no final ela fica grávida, mas eu já descobri isso no meio do livro...
Só ela e o Marcus mesmo que não sabiam, porque eu já sabia kkkkkk

- Personagem Marcus - Lord Westfield

Marcus é um homem rico, extremamente bonito, atraente e que, depois de ser abandonado por Elizabeth vai curar suas dores levando milhares de mulheres para a cama, e se torna um amante inigualável. Além de ser forte, corajoso, imponente, e um agente da coroa, o que não o deixa ter medo de nada, Marcus também é impulsivo, impiedoso, arrogante e possessivo, extremamente possessivo, eu diria.
O personagem do Marcus não deixou a desejar no que ele deveria mesmo ser na história, um homem controlador, que sabe do poder do seu corpo e charme, e sabe como usar isso, aliás, sabe também como usar bem alguns membros do seu corpo...  hehehe
Elizabeth, muitas vezes, se faz de sonsa, finge que não quer ele, mas é difícil resistir a um homem como ele que, além de tudo isso, todo esse poder, e de saber como fazer as coisas na cama, sendo bem imponente, também dá prazer a uma mulher, vejam só... o que já é meio difícil de encontrar nos dias de hoje, imagina lá em 1700, mano do céu, ela tinha que ter caído de joelhos e agradecido aos Deuses por isso... kkkk
Não queeee.... o personagem tenha sido tão arrebatador a ponto de me fazer apaixonar por ele - quem lê livros sabe o que quero dizer quando digo apaixonar, tem personagens que você meio que cria um amor platônico até pelo cara, de tão perfeito, exemplo claro disso é o Path, da saga Sussurro (quem leu esse livro sabe do que estou falando...)

Pois então, o personagem não chegou nem a fazer cosquinhas na minha imaginação, quem dirá no meu coração kkkkk

Mas, Ele não deu pra trás em nenhum momento da história, não deixou de ser o personagem que prometeu no início, e durante o livro foi se tornando até mais imponente do que parecia, mas...
Sempre tem um mas na história kkkk
Tem duas coisas que preciso mencionar aqui.

Primeira delas, é o fato de que, num momento da história, já depois de ter se casado com Elizabeth, e os leitores já sabendo que, o que ele sente vai além de prazer, ele age como um canalha com ela, daqueles que vai para a cama dela, a usa de todas as formas, depois vai embora sem nenhum pingo de tato ou sentimentos, e isso ficou bem estranho, mesmo que depois ele venha a explicar que estava tentando se manter longe dela afetivamente para a segurança dela, achei desnecessário, porque além de fazer a Elizabeth achar que ele se casou só por vingança, faz a mulher ficar chorando todas as noites como uma criancinha...
Essas cenas, como as da Elizabeth, tiraram o tesão do livro... no melhor trocadilho possível aqui kkkkk

Outra coisa importante, e que me levaria até ao tema que já usei aqui quando fiz a crítica de Cinquenta Tons de Cinza, é a maneira como esse amor dele é possessivo.
Por muitas vezes o livro narra cenas de um possessivo abusivo, a maneira como ele a trata, como a joga na cama sem nenhum tato, como ele a prende e segura, inalando possessividade e deixando claro pra ela, que ela é Dele, e tem que fazer tudo o que ele quer...
é um tipo de tratamento que vemos muito em relacionamentos abusivos, sim, e não estou exagerando, a maneira como o personagem trata a Elizabeth, muitas e muitas vezes, demonstra um relacionamento abusivo, onde o homem é obcecado pela mulher, possessivo ao extremo com ela, e além de abusar no seu poder no sexo, abusa um pouco sem o sexo também.

Um exemplo disso é nesse trecho abaixo:

"Ela se assustou quando Marcus agarrou seu braço e a jogou na cama de cara no colchão. Ele subiu por cima dela, prendendo-a no lugar (...)
-- Você é minha esposa. - Ele rugiu em seu ouvido. - Você deve me contar o que acontece em sua vida... não vou tolerar que esconda nada de mim. Você está me entendendo?"

E ai o cara fica excitado ali, prendendo ela na cama...
E depois, uma cena seguinte, ainda continuando isso, ela começa a chorar e se preocupa se ele ficou bravo com ela, ou seja minha gente...
Ela se acha errada ainda, porque o marido faz uma lavagem nela usando o sexo como artimanha para prendê-la ali, naquela teia de possessividade.

Tem cenas onde ele é simplesmente o Lorde carinhoso, amoroso, apaixonado, sim, tem, mas existem muitas cenas assim, as do começo, quando ele só quer que ela se encante por seu pau e seu sexo então ele usa desse poder de possessividade, agressividade, para afundá-la nessa teia de sexo selvagem, prazer e tudo aquilo que ela nunca experimentou na vida, e depois, mesmo depois de casar com ela, ele passa um tempo agindo assim.
Teve poucas cenas reais onde eles ficam como um casal apaixonado, sem essas atitudes possessivas, abusivas, mesmo que tenha palavras como "meu amor" e tudo mais, a atitude dele, boa parte do tempo, é abusiva.

E isso, me leva mais uma vez a crítica de Cinquenta tons de Cinza, existe uma diferença entre você ter um relacionamento com um sexo mais selvagem, mais cheio de atitude, de um relacionamento onde o homem acha que manda em você, onde ele acha que é seu dono, e te trata, na cama e fora dela, da maneira que ele bem entender...
Durante anos e milhares de anos, as mulheres sofreram caladas com esses tipos de relacionamentos, e hoje em dia, isso se tornou ainda mais explicito, com homens possessivos matando mulheres porque ela não quer mais ficar com ele, então eu acho que escrever um livro desses, para vender e ganhar dinheiro, é ganhar dinheiro de maneira suja, acho que tão sujo quanto os políticos que roubam por ai...
porque você está vendendo uma história que era para ser um romance, e está mostrando para as mulheres que é normal e excitante um homem te tratar assim, mas querida, isso NÃO É NORMAL.

Goste de sexo selvagem se quiser, goste de ser amarrada, goste de levar uns tapas na hora H, mas não goste e não aceite ser tratada dessa maneira abusiva, possessiva, como é demonstrado nesse livro.
Se excite no livro, se quiser, mas na vida real, se você deixa um homem te tratar assim uma vez, ele irá te tratar milhares até enfiar a mão na sua cara e mandar você calar a boca, porque ele é que manda, porque você é a mulher e deve se manter calada, mesmo que apanhe. 
E vocês sabem que isso não é exagero, porque basta assistir algum Jornal Nacional da vida por ai para ver várias e várias cenas de mulheres mortas que começou com maridos possessivos que agrediam-nas e achavam que eram donos delas, para mandar e desmandar.

Então esse livro me decepcionou muito por causa disso, acho que já chega de livros ensinando as mulheres a aceitar e aguentar caladas homens que as tratam como posse.
CHEGA.
Desculpa, Sylvia Day, mas mude esse seu contexto nos próximos livros, ou além de eu não comprá-los mais, vou continuar aqui criticando, porque como mulher, você deve levar as suas leitoras coisas que abra a mente delas, e não coloque mais coisas que os homens e o mundo já acha que devemos aceitar.
Chega de aceitar tudo caladas.
#mexeucomummexeucomtodas

Temos que nos proteger, mulheres, e essa minha crítica é uma forma de fazer isso.
Defendo aqui meus pensamentos quanto a isso e sempre irei defender, porque, como mulher, não acho lindo, não acho legal e não gosto mesmo de livros que mostram que as mulheres são apenas sexo, e tem que aceitar homens possessivos, abusivos, que se acham dono da gente...
NINGUÉM é dono de nenhuma mulher, nascemos para sermos livres e sermos quem queremos ser, sem nenhum homem achando que pode mandar na gente...
É isso...


No demais, não tem nem o que dizer mais...
É uma histórinha bem digna de Sabrina, Bianca...
Pra quem não é tão velho como eu e não sabe do que estou falando:



São livrinhos que vendiam (acho que ainda vende) em banca de jornal, são pequenos, com uma história de romancezinho simples e cheios de cenas picantes no meio...
Eu adorava ler quando era adolescente kkkkk

Então, esse livro da Sylvia Day é bem isso ai, estilo Sabrina, com uma histórinha mais ou menos e umas cenas picantes, que acho que até Sabrina consegue surpreender mais do que esse livro da Sylvia Day.


Poderia ser melhor?
Poderia, se ela tivesse incrementado mais nas cenas quentes, e não tivesse feito um homem tão abusivo, possessivo, essa critica poderia até ser melhor, mas não posso mentir aqui...
Eu li o livro, até que rápido, porque esperava que ele pudesse melhorar e ter mais cenas quentes legais, mas acabei me decepcionando...


Além desse livro, a autora publicou outros...




Não sei dizer se são bons, mas se seguirem a mesma linha desse Obstinada, já sei que não vai ser tão legal assim...

Além desses tem vários outros que ela publicou, creio que todos seguindo a mesma linha de romance, meio clichê com ceninhas picantes, para pré adolescentes, se algum dia eu ler algum outro dela, venho aqui fazer a crítica para vocês, okay.


Se você concorda, ou discorda, fique a vontade para comentar aqui em baixo...

E depois desse livro mais ou menos, eu vou ver se acho uns volumes de Sabrina por ai para eu ler, acho que um livro caliente de verdade me deixaria mais de bem com a vida depois desse livro chatinho da Sylvia kkkkk
Entendedores entenderão...


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