Quem eu estava achando que era? Ser capaz de controlar minha vida, meus sentimentos?
Bah, que papo furado. Ninguém consegue. Ninguém. Às vezes, temos a impressão de que estamos no controle de tudo na nossa vida. Independência. Autocontrole. Não acredito nisso, de forma alguma. Somos suscetíveis demais, isso sim. Acreditamos sempre que sabemos o onde, o como e o porquê das coisas.
A vida, porém, nem sempre concorda com o que acreditamos. Ou com o que achamos que acreditamos. Ela toma seu rumo, nem sempre coincidi com o que queremos, com o que pensamos, com o que sentimos, com o que planejamos.
Nas poucas vezes em que essa recíproca é verdadeira, as coisas parecem ir bem.
E quando nada começa a dar certo? E quando tudo que você desejou parece ir para o inatingível?
Sentamos. Choramos. Esperamos. Não há nada a se fazer.
 Destino? Eu controlo minha vida. Será?
 Eu não controlo a minha.
Isso justifica a insônia?
Quanta coisa confusa. Quanta distorção dentro de uma única cabeça. 
Acho que estava enganada, o problema não é a falta de diagnóstico, mas o excesso dele.
Minha vida está desnorteada.
Quem sou eu afinal, droga? 


Give a Little,
Lanah


Deixe um comentário