Atenção: Contém Spoilers, se você não leu o livro, não leia essa matéria.
Emendando sobre cenas tocantes e o Tobias sofrendo, tenho que comentar sobre a cena que Tobias volta para a casa onde morou na abnegação e, com o soro da memória, ele pensa em tomar e apagar tudo, e então Christina chega e o convence do contrário.
Essa é sem sombra de duvidas, uma cena tocante.
Mais uma vez, me tocou porque ver o Tobias sofrer é sofrer junto, foi muito horrível vê-lo sofrer tanto, ele não merecia isso.
Se
você não leu o livro Convergente, aconselho a não ler esse post, pois
contém spoilers, ou seja, eu vou falar sobre acontecimentos do livro que
somente lendo você deveria saber.
Isso
é uma critica, então se você é daqueles fãs incapazes de aceitar algo
diferente da sua paixão e adoração pelo livro, talvez seja melhor não
ler, pois não aceito comentários agressivos, e lembrando que é apenas
uma análise critica do livro, não critico a ideia da autora, nem mesmo a
história em si, apenas alguns acontecimentos e as formas como foram
escritas, e todos tem o direito de discordar da minha opinião, afinal,
vivemos num mundo onde cada um tem sua própria maneira de pensar e o
direito de expô-la.
Intercalação na narração
Diferentemente
dos dois primeiros volumes da saga, onde somente a Tris narra os
acontecimentos e seus aspectos visto pela personagem, no terceiro livro
da saga a narração começa a ser dividida entre Tris e Tobias, o que eu
achei muitíssimo interessante, afinal de contas, não tínhamos a menor
idéia de como o Quatro pensava sobre a Tris e sobre tudo, então podemos
ter uma ideia dos pensamentos dele e da historia do ponto de vista desse
personagem que ao decorrer da historia se torna muito importante para
nós, tanto quanto a personagem principal.
Há porém uma confusão as vezes durante a leitura dos capítulos, pois as vezes parece muito semelhante a maneira como a autora escreve os pensamentos da Tris e do Quatro, acho que ela não conseguiu no começo se livrar da maneira Tris de ser, e acabou levando isso para o Tobias.
Há porém uma confusão as vezes durante a leitura dos capítulos, pois as vezes parece muito semelhante a maneira como a autora escreve os pensamentos da Tris e do Quatro, acho que ela não conseguiu no começo se livrar da maneira Tris de ser, e acabou levando isso para o Tobias.
A verdade por trás dos portões da cidade
Esse eu diria que é um assunto um pouco delicado e que muitos podem não concordarem com a minha opinião.
Então
quando Tris, Tobias, Cara, Caleb, Uriah, Christina e Peter finalmente
saem da cidade e ultrapassam os portões que protegem a cidade, eles
descobrem que existe muito mais do que eles imaginavam, e é ai que as
coisas ficam complicadas.
Eles
descobrem que a cidade e tudo não passava de um teste, com o propósito
único de encontrar os geneticamente puros e acabar de uma vez com os
geneticamente danificados, toda a cidade é monitorada por câmeras, e as
pessoas dali de dentro daqueles laboratórios não faziam nada para
interferir enquanto as pessoas se matavam entre as facções.
Okay,
eu devo dizer aqui o quanto essa idéia e tudo isso me decepcionou, pois
não era nada do que eu esperava e imaginava ver no final do livro, é
uma coisa bem parecida com o segundo e terceiro livro de "Maze Runner",
sim, se você não leu, pode ler aqui a critica de "Prova de fogo" a
sequência de 'Maze Runner, correr ou morrer" e constatar como essa idéia
de Convergente parece com esse livro, então eu fiquei com aquela
sensação de que ela leu os livros de Maze Runner e quis fazer uma coisa
parecida e conseguiu, pois mudou algumas coisas, mas a ideia principal é
a mesma, poucas pessoas com sangue puro que possuem a "cura" pra uma
"doença" que alastrou o mundo.
Outro
ponto também meio estranho é como o mundo acabou de fato daquele jeito,
tudo aquilo por causa das pessoas geneticamente danificadas? :s
Achei
MUITO parecido com a sequencia de Maze Runner, e antes de me
criticarem, leiam os livros da saga para poderem comparar também ou
poderem me criticar, okay, afinal, só podemos ter certeza do que falamos
quando conhecemos os fatos.
Os medos de Tobias e a importância de Tris para ele
Durante
os dois primeiros livros vamos percebendo o quanto a Tris é importante
para Quatro, mas em Convergente, com a possibilidade de poder ver os
medos do personagem e ler seus pensamentos, percebemos o quanto Tris é
realmente importantíssima para ele, e o quanto a personagem não percebe
isso; Tris tem uma coisa que acontece com algumas personagens forte que
eu não vejo sentido, que é querer se sacrificar, de sempre
querer salvar todo mundo, okay, a personagem é forte, nós já sabemos
disso, mas sempre, em tudo e em todos os momentos, ela se doar, colocar a
cara a tapa, se colocar diante das pessoas e se sacrificar para salvar
todo mundo acaba ficando maçante,
clichê e eu diria, sem sentido, porque por mais que as vezes amamos as
pessoas e queremos protegê-las, nem sempre vamos por cima do nosso amor
próprio, e essa vontade de sempre se sacrificar por qualquer um, por
qualquer coisa que a Tris vem apresentando desde 'Insurgente',
francamente, pra mim já passou a ser exagero da autora, e a Tris é
incapaz de ver o quanto Tobias a ama e sofreria se ela morresse, e só
quem consegue realmente sentir esses medos que o Tobias tem de perdê-la é
que entende o quanto é frustrante a falta de tato da Tris quanto aos
sentimentos do namorado.
Eu
acho simplesmente tocante os sentimentos do Tobias pela Tris, é o que
torna o livro mais gostoso de ler, mostra que ele realmente a ama, mas
não parece vir o mesmo dela, então ver isso nele torna o livro um pouco
mais intenso.
Dai entra outro ponto a ser questionado aqui.
POR QUE há tantas brigas entre Tris e Tobias no decorrer dos últimos dois livros? Principalmente em Convergente?
Em
muitos momentos eu pensei que a autora iria separar o casal, pois eles
brigam demais, por coisas bobas, há um entender como se o Tobias fosse
acabar se envolvendo com a Nina, e eu ficava me perguntando pra que tudo
isso?
Dai
eles só se entendem quando estão prestes a arriscar ainda mais suas
vidas e a Tris morrer (sim, a Tris morre, eu disse para você não ler
isso aqui se não leu o livro kkkk)
Quer dizer, a autora perdeu o foco em determinados momentos e não sabia o que fazer com os personagens.
Amah e George Wu
Desde
o primeiro livro "Divergente", sabendo que o irmão de Tori morreu
porque era um Divergente, e no livro 'Insurgente', quando ela finalmente
mata a Jeanine, ela fala o nome do irmão como um gesto de vingança pela
morte do irmão.
Então
quando eles estão prestes a sair da cidade, Tori morre, e quando Tris,
Tobias e os outros chegam ao lado de fora da cerca, descobrem que o
irmão de Tori na verdade nunca morreu, assim como o instrutor de Tobias,
o qual ele só menciona no último livro antes de reencontrar o instrutor
vivo.
Honestamente
eu não entendi porque a autora resolveu matar a Tori antes dela saber o
que o irmão estava vivo, quer dizer, qual foi o sentido disso? Ela
sofreu e se sacrificou e carregou um ódio, um desejo de vingança a vida
toda por nada? E como o irmão dela foi capaz de viver do lado de fora
tranquilamente sabendo que sua irmã estava sofrendo pensando que ele
estava morto?
Isso
é algo que, para mim, foi totalmente desnecessário, afinal de contas,
não teve nenhuma participação especial o irmão da Tori, então a autora
podia ter deixado ele morto mesmo como sempre 'esteve', ou então fazer a
Tori viver até pelo menos reencontrar o irmão.
Eu
tenho a sensação nesse livro que a autora já não sabia muito o que
fazer e dai ela criou certas cenas, certos acontecimentos sem pensar
muito e sem que eles dessem um final significativo a história e aos
personagens.
Isso,
na minha opinião, parece que acontece muitas vezes, os autores começam
histórias incríveis, mas nos últimos livros, cujo deveriam ser
perfeitos, parece que o autor se perdeu e resolveu criar qualquer coisa
para finalizar, uma vez que ele já fez sucesso e seus livros vão vender
de qualquer maneira; Acho isso um absurdo, mas enquanto não sou uma escritora famosa, apenas deixo aqui minha indignação quanto a isso.
Outro ponto sobre Amah e George é o fato de num determinado momento do livro dar-se a entender que os dois são gays e namoram.
Honestamente
eu não entendi o porque disso, parece que foi mais uma coisa da autora
de enquadrar todo mundo no livro, para que os gays também gostem do
livro e se sintam importantes, com uma autora defendendo a causa deles.
Apenas para isso que serve esse fato, porque ele é totalmente
indiferente à história.
Divergente e os geneticamente danificados
Na página 182, Tris cita a seguinte frase:
"Quando
eu descobri a minha Divergência, pensava nela como um poder secreto que
ninguém mais possuía. Algo que me tornava diferente, melhor, mais
forte."
Bom,
devo dizer que todo mundo pensava isso ao ler "Divergente", e devo
expressar aqui o quanto é frustrante descobrir que 'Divergente' não era
porra nenhuma, não servia para merda nenhuma, e que a autora transformou
algo que ela foi criativa no começo para mostrar que no final ela
perdeu sua criatividade e criou o significado mais chato, absurdo e sem
sentido.
Quer dizer, pra que serviu o "divergente"? pra ela fazer o primeiro livro e só
depois
ela não sabia mais o que fazer com isso, não sabia que significado real
criar e criou uma coisa absurdamente nada a ver, ela perdeu o sentido,
perdeu a criatividade, leu 'A cura mortal' e resolveu criar algo que já
foi visto em outro livro, ou seja, ela não sabia mais o que fazer com a
história que tinha começado e não teve criatividade suficiente para
criar algo novo e CRIATIVO para o Divergente, e transformou seu primeiro
livro e todo o significado em praticamente nada.
Tudo que você leu e esperou do livro no final acaba não sendo nada.
E então com um nada criado, ela tenta criar uma revolução em cima dos geneticamente danificados.
Bom,
não sei o que o restante da população que leram o livro pensa sobre
isso, mas para mim acabou sendo elas por elas, uma enrolação do segundo
livro com uma nova tentativa durante muitos momentos, que acabaram tendo
que ter um final, que honestamente acabou sendo bem fraco, frustrante e
sem sentido.
E vou falar sobre isso mais a fundo depois.
Uriah
Bom tudo que envolve o acontecimento com o Uriah é esquisito, no meu ponto de vista.
Primeiro, o fato de Tobias se unir a Nina para fazer uma invasão que ele nem sabia direito para que era.
Segundo a invasão não serviu para nada além de fazer a bomba explodir, atingir Uriah e deixar ele em coma.
Terceira, qual foi o motivo da autora de querer terminar com Uriah daquele jeito?
Eu não consegui entender o sentido.
Personagens
fortes assim a gente espera que, se tiverem que morrer, que seja de um
modo digno e que faça sentido, e a morte/coma de Uriah não se enquadra
em nada disso.
Acredito
que mais uma vez a autora perdeu a noção do que estava escrevendo e
apenas quis criar logo um desfecho para o personagem, acabando de uma
maneira bem prematura e errada.
Caleb
Sou só eu que não consegui sentir raiva pelo Caleb, e sim o contrário?
Também não consegui entender porque Tris o odiou por tanto tempo.
Sim,
ele se bandeou para o lado errado, iria deixar Jeanine matar Tris, e
isso foi surpreendente, mas eu não consegui sentir raiva de Caleb nem um
momento, e durante todo o ultimo livro eu vi um certo arrependimento
dele e uma falta de compaixão na Tris, algo que ela só começou a tentar
sentir quando ele estava prestes a morrer.
Também
acredito que tudo isso foi um pouco exagerado porque são 400 páginas
com Tris odiando Caleb, não o perdoando e nem tentando perdoa-lo, e
então algumas páginas finais com ela perdoando ele só porque ele iria
morrer.
Acredito
que isso não foi justo quando se trata de irmãos, quer dizer, a
Christina perdoou a Tris muito mais rápido por ela ter matado o Will, e a
Tris foi incapaz de perdoar o irmão por escolhas erradas, quer dizer, o
próprio irmão?
Será
que a Tris era mesmo tão altruísta como a autora tenta colocar o tempo
todo? E será que a Tris realmente é heroína na história só porque quer
sempre se sacrificar pelas pessoas, mas é incapaz de atirar em outro
lugar no Will que não na cabeça, e é incapaz de perdoar o irmão a não
ser que ele esteja para morrer?
São coisas que me fizeram deixar de amar a personagem e passei a gostar de verdade mais da Christina e do Tobias.
A
Christina é muito mais bondosa do que a Tris, porque ela foi capaz de
perdoar sinceramente a Tris por ter matado o Will, e isso não é algo
fácil.
Tobias,
nem preciso falar muito o quanto esse personagem sofreu na história e
quando mesmo tendo conseguido superar boa parte de tudo, ainda continuou
sofrendo e mesmo assim, sendo bem mais altruísta e bondoso do que a
Tris.
E a Tris até merecia morrer, mas o Tobias não merecia sofrer a sua morte.
Peter
O Final de Peter foi algo surpreendente para mim.
Sim,
e acho que a autora conseguiu, pelo menos uma vez, no último livro
criar uma cena inesperada de verdade e coerente, acima de tudo.
No
terceiro livro da saga começamos a ver um pouco mais o outro lado de
Peter, não que ele seja completamente bom, mas existe uma parte nele que
não gosta de ser sempre ruim.
Eu
queria que a autora mostrasse mais do personagem e nos fizesse entender
mesmo, de fato, como ele é, ela não faz isso, mas pelo menos deu um
final decente ao personagem, um final que, mesmo depois de tudo que ele
fez, você acaba gostando porque acabou pegando um carisma por ele em
determinado momento, e achei digno o final dele pelo menos, de poder ter
tido uma chance de mudar e se tornar melhor, esquecendo todas as coisas
ruins que ele fez durante sua vida.
Final da Tris
Bom, todo mundo já esperava que a Tris se sacrificasse no final, certo?
Isso pareceu bem óbvio a saga inteira, principalmente de Insurgente em diante, e nesse último não seria diferente.
Mesmo
com ela falando que não queria mais morrer, quando vi que Caleb tinha
se oferecido para morrer e liberar o soro da memória em todos do
laboratório, eu já saquei o que ia acontecer, Tris ia acabar se
colocando no lugar de Caleb e morrendo no lugar dele, afinal, é típico
da personagem, e como eu já disse, não porque ela é altruísta, mas
porque ela tem um dom de querer ser heroína e salvar o mundo todo.
Bom, quando isso acontece acaba não sendo nenhuma novidade, porém a novidade foi ela realmente morrer.
Depois
de sobreviver tanto, de escapar de tantas quase mortes, de querer se
sacrificar por tantos, você não espera que ela, de fato, morra, o que
surpreendeu foi que é difícil ver o personagem principal morrendo, então
acabou isso, sim, nos surpreendendo, mas isso não quer dizer que eu
gostei.
Não gostei porque...
A cena foi mal feita e completamente sem lógica.
Então a Tris milagrosamente passa pelo soro da morte e sai viva, e dai ela morre por um tiro de um cara numa cadeira de rodas?
Peraí, mas ela não era da Audácia?
Por
que eu me imaginei tentando contornar o cara na cadeira, pular em cima
dele e tirar a arma da mão dele e a autora não fez isso?
Porque
ela queria mesmo que a Tris morresse, e no meu entender isso não foi a
melhor escolha dela, uma vez que a personagem tinha plenas capacidades
de lidar com um cara armado numa cadeira de rodas, ela já enfrentou até o
Eric sem arma nenhuma na mão e sobreviveu, como não sobreviveria a
isso?
Se
a personagem tentasse, conseguiria, mas o fato é simples dela não ter
tentado, a autora QUERIA que a personagem morresse, ela queria tornar a
coisa mais comovente, mais emotiva.
Isso
é normal em qualquer escritor, ele querer uma cena tocante que faça os
leitores chorarem, como ela não conseguiu isso em nenhuma morte, nem na
do Will, nem da Marlene, nem da Lynn, nem do Uriah, ela tinha que tentar
com a personagem mais favorita de todos, certo?
Bom
a cena de morte da Tris em si não me comoveu em nada, e eu só acabei
com raiva dela e da autora por deixarem o Tobias sofrer.
Mais
uma vez a Tris e a autora não tiveram nenhum pouco de dó do Tobias e o
deixaram sofrendo pra caramba, enfrentando seu pior medo, que era ver a
Tris morrer ou morta sem ele poder fazer nada.
Ver o Tobias sofrer me doeu, me comoveu e apenas isso, a morte em si da Tris não me comoveu.
É óbvio que eu senti a morte da personagem gente, ela fica meio maçante
em determinados momentos, mas isso é culpa da autora, mas você cria um
carinho pelo personagem e não quer que nada de mal lhe aconteça, por
isso eu achei patético ela ter morrido, uma vez que a personagem tinha
capacidade de lutar com o David, e nem sequer tentou, a autora nos tirou
o brilho de Tris de propósito mesmo, nem fez de uma maneira que você
pense que a personagem pelo menos tentou, ela nem tentou, ela
simplesmente se jogou para a morte.
Vai
ter muita gente concordando e também discordando e isso em si acaba
sendo uma coisa de cada um, mas como escritora, eu sei que a autora não
quis nem deixar uma opção, ela decidiu e não o personagem decidiu, assim
como ela fez com o Uriah.
Quando
eu estava escrevendo uma história, eu costumava dizer que meus
personagens não me obedeciam as vezes, e isso acontece muitas vezes, mas
existe aqueles momentos em que o autor não deixa o personagem agir e
ele mesmo corta o personagem, tomando ele mesmo a escolha ao invés do
personagem, e é essas situações que acabam com a historia, quando o
autor faz algo que o personagem jamais faria. Vai contra o que o
personagem se mostrou ser toda a historia, vai contra o próprio
personagem e contra tudo, e com isso acaba sendo um resultado frustrante
para todas as partes.
Emendando sobre cenas tocantes e o Tobias sofrendo, tenho que comentar sobre a cena que Tobias volta para a casa onde morou na abnegação e, com o soro da memória, ele pensa em tomar e apagar tudo, e então Christina chega e o convence do contrário.
Essa é sem sombra de duvidas, uma cena tocante.
Mais uma vez, me tocou porque ver o Tobias sofrer é sofrer junto, foi muito horrível vê-lo sofrer tanto, ele não merecia isso.
Evelyn e Tobias
Então
a Evelyn passa o segundo e o terceiro livro inteirinho lutando para
dominar tudo e todo mundo a respeitar, e dai é só o Tobias ir lá e pedir
para ela escolher entre ele e a cidade, que ela decide ficar com ele...
?
O
Tobias merecia isso, sim ele merecia pelo menos alguma coisa boa nessa
história né, mas o final desse livro, esse acontecimento e o fato do
Marcus sair impune, livre, foi um final típico do que vim já falando
nesse post: A autora já tinha perdido a noção, o sentido e queria
terminar, já sabendo que venderia de qualquer maneira, ela pensou num
final mais rápido e fácil para terminar logo a historia, não se
importando com o sentido da historia mais, com o que a gente queria ou
não, com o que era mais sensato ou não, ela já estava cansada de
escrever aquilo e queria terminar, então ela achou uma solução rápida e
fácil, mas totalmente estranha.
Por que o Marcus saiu impune? Por que nada acontece a ele?
Por que a Evelyn mudou tão rápido de ideia?
O instinto materno aflorou finalmente depois de tantos anos? Ou ela nunca deixou de amar o Tobias?
Bom,
pode até ser isso, mas eu acho que a autora só deixou isso transparecer
no final, e se ela queria que isso fosse a resposta, ela podia ter
construído isso durante a historia.
Foi literalmente um final feito pelas coxas, como diria minha mãe.
E
o final, acaba assim, vendo que o Tobias continua sofrendo sem a Tris,
mesmo dois anos depois, e eu te pergunto, caro leitor, isso é justo com o
personagem?
Nenhum autor é justo, isso é algo que todo leitor deve aprender, infelizmente.
E alguns conseguem estragar o final do próprio livro, mesmo quando isso parecia ser impossível.
E alguns conseguem estragar o final do próprio livro, mesmo quando isso parecia ser impossível.
Adorei, eu adoro as frases mas nunca consegui anotar todas tambem, posta as frases dos outros livros tambem PLEASEEEEEEEEEEEEE
ResponderExcluirK Lindas teases...sunk k mal para low k no la's entienden....
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