CAPÍTULO DOIS
O PASSADO IMPORTA




Durante minha infância meu primeiro lar foi um apartamento em cima de um bar chamado “The Yankee Rebel” em Jamestown, N.Y. De propriedade da minha avó e dos meus pais, esse era o bar e balada mais popular da região, onde algumas vezes tinham até strippers. Meu pai era recepcionista, bartender e DJ. Nós morávamos no andar de cima, então minha casa era o local das festas depois que o bar fechava.
Meus pais e seus amigos gostavam muito de beber. Eu não os estou julgando. É só a forma como eles eram durante o nosso crescimento.
Ir para a faculdade e ter algum tipo de formação não eram prioridades na minha família.
Coisas como desenvolver caráter e cuidar da sua saúde física, mental e espiritual eram raramente discutidas durante o jantar. Parece que estávamos sempre em uma constante festa, ou briga.
Segundo lendas familiares quando eu tinha dois anos de idade eu engatinhei até um dos armários de bebida do The Yankee Rebel onde fui pego bebendo pela primeira vez. Meu pais sempre riam disso. Eu também ri, durante um tempo, então parei.
Hoje eu sei que é possível beber de forma responsável. Se você pode fazer isso, você tem mais poder. Mas eu não vi esse comportamento controlado enquanto crescia. E também não pratiquei muito disso. Hoje em dia eu tento pensar em álcool e droga como uma das maiores e mais consumidas, na minha opinião. Certamente, esse foi o caso na minha família. Nós nos mudamos pra Tampa, na Florida, em 1986 quando eu tinha seis anos de idade e minha irmã mais velha, BJ (Bobby Jean) tinha dois anos. Meus pais compraram o “Garden Villa Nursing Home” (Casa de Repouso), onde eles faziam de tudo, desde tomar conta dos pacientes até arrumar camas, limpar o jardim e preparar as refeições. Nós morávamos em uma pequena casa nos fundos. Leslie nasceu nessa casa de repouso no nosso primeiro ano na Florida, e os gêmeos, Aaron e Angel, chegaram aproximadamente um ano e meio depois.
Nessa época nós já tínhamos nos mudado para uma casa do outro lado da rua. Tinha muita pressão sobre mim que tinha que cuidar do meu irmão e irmãs, mais novos, porque meus pais trabalhavam durante muitas horas. Eu lembro de ter surtado quando o Aaron e a Angel nasceram. Eu entrei no quarto deles no dia que eles chegaram em casa do hospital e entrei em pânico quando vi seus berços um ao lado do outro. Meu primeiro pensamento foi “Agora eu terei que ser responsável por eles também!”.
Eu tinha medo de ficar sozinho com eles quando meus pais saiam. Eu tinha medo de não saber o que fazer, principalmente se houvesse algum problema. Quando eu disse isso pra um dos meus terapeutas ele me interrompeu e disse: “Era ilegal os seus pais saírem e te deixarem sozinho em casa com tão pouca idade, não sabe?”
Eu não sabia disso na época e mesmo que eu soubesse, que diferença faria? Eu achei que era normal eu tomar conta dos meus irmãos menores enquanto meus pais trabalhavam. Eu não conhecia outra realidade. Meu maior objetivo, naquela época, era deixar meus pais felizes assim eles não gritariam conosco, não bateriam na gente, ou não brigariam por nossa causa. Todo dia, quando meu pai chegava em casa do trabalho, eu me preocupava em se ele estaria triste ou feliz. Normalmente, nos dias em que ele estava feliz, ele tinha bebido. É triste de dizer, mas infelizmente os melhores momentos da nossa infância ocorreram quando nossos pais bebiam e festejavam porque, pelo menos, eles não estavam brigando. Claro que, mais cedo ou mais tarde, uma discussão começaria e as coisas ficariam feias.

INFÂNCIA ESTRESSANTE

Como o mais velho, eu me sentia responsável pela felicidade de todos. Eu acho que é por isso que eu sou um artista, hoje. Naquela época era tudo uma questão de manter a paz e não me meter em encrenca. De verdade, quando eu penso sobre esse tempo, nós nos divertíamos demais enquanto a mamãe e o papai estavam no trabalho e só tínhamos nós, crianças, em casa. Minha irmã Bobbie e eu éramos os responsáveis e nós inventávamos ótimas brincadeiras. Os laços criados nessa época foram fortes e eu tenho certeza que isso que ainda nos dá esperança de que um dia nós conseguiremos nos relacionarmos melhor do que hoje.
Quando nossos pais saiam nós éramos livres para fingirmos que tudo era normal. Foi nessa época que construímos as bases do nosso amor. Eu costumava ser o grande irmão (no sentido de ser o exemplo) do Aaron naquela época. Nós passávamos horas pulando no trampolim nos fundos de casa, nos divertindo. Eu acho que ele se espelhava em mim, naquela época, porque eu estava lá por ele e nós éramos os melhores amigos.
Esse tempo terá sempre um lugar especial na minha memória, mas eu também lembro de ter medo de os meus pais voltarem pra casa e descobrirem alguma coisa que os chatearia. Eu esfregava o chão, de joelhos, até que eles estivessem brilhando porque eu achava que isso os deixaria felizes. Nós todos queríamos satisfazê-los para ganharmos o seu amor e aprovação, o que é normal entre as crianças. Eu só não acho que a maioria das crianças tenha que trabalhar tão duro pra isso.

...EU ME SENTIA RESPONSÁVEL PELA FELICIDADE DE TODOS

Durante as noites nós íamos para nossos quartos para fugirmos das brigas. Nós conseguíamos ouvir coisas quebrando durante todo o tempo – mobília, copos e qualquer outra coisa que eles pudessem arremessar. Meu pai tinha uma arma e ele, eventualmente, atiraria pra cima (pra fora da janela) quando estava muito bravo. Medo era um sentimento frequente no nosso lar. Meu pai liderava pelo medo (causar medo por intimidação, coesão). Nós nunca vimos nenhum episódio de violência física entre nossos pais, mas meu pai me espancava com um cinto na frente das crianças menores. Eu sempre servi de exemplo. Ele abaixava minhas calças e me batia. Meu pai, claramente, aliviava seu stress em mim. Disciplina não é algo ruim – crianças precisam de regras e limites e aprender as consequências, mas o tipo de disciplina que meu pai exercia em mim era errado.
Meus pais não tinham faculdade. Eles eram trabalhadores e tiveram de trabalhar muito para nos criar. Eles estavam sempre preocupados com dinheiro, outra razão pela qual eles bebiam demais. Eu fico chocado de ver filmes caseiros de quando eu tinha entre nove e dez anos, neles eu sempre finjo estar bebendo. Claramente estou imitando meus pais.
Em um dos vídeos eu e meu primo agimos como se estivéssemos saindo, como dois adultos, pra um bar. Nós dançávamos e fingíamos que estávamos em uma balada. Olhando pra trás e vendo o quanto o álcool fazia parte das nossas brincadeiras eu percebo o quanto o fato de os meus pais beberem me afetou. É como se eu fosse programado para beber. O relacionamento volátil entre eles também afetou, negativamente, a minha forma de ver como os adultos devem agir em um relacionamento entre homem e mulher.

CASA DIVIDIDA

Infelizmente nossos pais não escondiam, de nós, as suas brigas. Meus pais geralmente levavam as suas discussões para dentro do meu quarto, ou da BJ, porque nós éramos os mais velhos. Eles diziam: “Nós vamos nos divorciar, com qual de nós dois vocês querem morar?”. Isso aconteceu várias vezes durante os anos. BJ e eu dizíamos que iríamos com qualquer um, só pra que eles parassem com isso.
A ameaça do divórcio era uma constante na nossa casa. Nós vivíamos com isso. Minha irmã mais velha e eu tivemos que nos adaptar com a ameaça do divórcio dos nossos pais até que chegou num ponto em que nós realmente desejávamos que isso acontecesse. Em segredo nós pensávamos: Se divorciem de uma vez.
Meu terapeuta diz que não é nenhuma surpresa o fato de eu ter problemas com relacionamentos sérios. Eu tinha 23 anos quando minha mãe finalmente deu entrada no processo de divórcio. Meu pai me procurou para saber o que ele deveria fazer. Eu disse, “Você precisa terminar com ela.”. Não deveria ser minha responsabilidade dizer isso à ele. Ambos perguntaram aos filhos mais novos a mesma coisa e isso os afetou, muito. Os pais devem servir de exemplo, ensinar e guiar seus filhos. Eles não deveriam ter colocado tamanha responsabilidade nos filhos.

INFELIZMENTE NOSSOS PAIS NÃO ESCONDIAM, DE NÓS, AS SUAS BRIGAS.

Todos nós sentíamos que nossos pais eram ruins um para o outro. As bebedeiras e brigas nunca cessaram, mesmo quando o dinheiro não era mais um problema. Durante o processo de divórcio eles brigaram pela custódia do Aaron. Meu irmãozinho lançou seu primeiro álbum com dez anos e na época em que o processo de divórcio se iniciou ele, Aaron, já tinha ganhado milhões com seu álbum e turnês. Aaron tinha apenas quinze anos quando entrou com um pedido judicial de emancipação por causa da forma como nossa mãe estava gerenciando seus ganhos.
Durante a crise entre eles, ele fez comentários, públicos, sobre nossa mãe ter roubado $100,000 dele. Pouco tempos depois disso ele retirou o pedido de emancipação. Eu não sei, exatamente, o que aconteceu com o Aaron, mas eu acabei contratando profissionais para gerenciar a minha carreira para não acabar na mesma situação.
Na minha família, o drama e o turbilhão pareciam não acabar nunca. O caos prevalecia na maior parte do tempo e todos nós pagamos um preço por isso. Porque muitos de nós não conseguíamos lidar com isso muito bem, e, no fim, acabamos nos separando.
Você pode construir um cenário concreto do por que eu era o menos inclinado, da minha família, a beber e a usar drogas. Minha carreira com os Backstreet Boys e o retorno financeiro que eu tinha deveria ter sido mais do que suficiente para me satisfazer e me manter motivado a seguir na linha. Eu deveria ter focado mais no meu trabalho e em todas as oportunidades que eu tive. Mas, ao invés disso, ao invés de me focar nas coisas boas, eu parecia não conseguir me livrar do que era ruim.

ENCERRANDO O CICLO NEGATIVO

Eu tenho sorte de estar vivendo um sonho, no que tange à minha carreira, mas durante muito tempo eu era infeliz porque não me permitia ter um tempo para pensar nos meus sentimentos, no que eu realmente queria conquistar ou me preparar para o tipo de vida que eu queria. É isso que os terapeutas e psicólogos querem dizer quando dizem começar de dentro pra fora.
Até que você finalmente faça isso, você está fadado a continuar repetindo o mesmo padrão autodestrutivo que te levaram a se sentir infeliz e estagnado.
Muitas pessoas repetem padrões comportamentais prejudiciais e de auto sabotagem como o alcoolismo, uso de drogas ou abuso físico e sexual sem mesmo saber o porquê até que eles finalmente se entendam com o seu passado e percebam o quanto dos seus padrões são espelhados nos padrões vivenciados pelos seus pais. Na minha busca pessoal eu descobri que meu pai veio de um lar parecido com o que ele criou para nós. Eu amava meu avô Carter que era, na verdade, seu padrasto (meu pai nunca conheceu seu pai verdadeiro. Eu tentei descobrir quem ele era, mas até hoje não obtive sucesso).
Vovô Carter se tornou mais doce com a idade, mas ele fazia uso abusivo de álcool durante a infância do meu pai. Ele brigava com a minha avó por conta do seu hábito de beber e, como resultado, meu pai viu um monte de atos de violência como resultado de bebedeiras enquanto era criança. Meu pai também foi educado (disciplinado) à moda antiga, o que pode explicar porque ele me batia com o cinto.
Assim como meu pai, eu repeti vários padrões. Beber, usar drogas e a raiva me levaram a incidentes embaraçosos e até a prisões por brigas e dirigir embriagado, sobre o que falarei mais tarde. As coisas saíram do controle quando eu comecei a usar cocaína para poder continuar acordado e badalar mais. Eu me tornei aquele cara que ficava cambaleando pelo clube no final das noites, enquanto as luzes eram acessas e o DJ tocava a última música.
(Por alguma razão parecia ser sempre “Don’t Stop Believing” o que é irônico, porque Journey era uma das bandas favoritas da família.)

NOSSA CASA ERA LOUCA (Um Caos)

Durante essas noites, muito frequentemente as pessoas me reconheciam e eu me sentia envergonhado de ser visto tão drogado. Eu estava uma verdadeira zona – bêbado, vidrado, sob efeito de cocaína, com sobrepeso e descuidado. Finalmente eu me dei conta de que beber demais e usar drogas estava comprometendo a minha carreira e me causando problemas de saúde, mas, antes disso, parecia que eu estava totalmente inclinado à destruição.
Eu comecei a pegar pesado na bebida durante a minha adolescência e depois passei pras drogas quando tinha entre dezoito ou dezenove anos, começando com maconha e depois indo pra cocaína, Ecstasy e analgésicos, além de outras substancias. Os defensores da maconha dizem que ela não é uma porta para outras drogas, mas pra mim e muitos dos que eu conheço a maconha, definitivamente, nos levou a outras drogas. Minha história não tem nada de anormal, na verdade, ela é bem comum.
Entretanto, a verdadeira porta para o abuso em álcool e drogas foi a minha infância e o ambiente que meus pais criaram para meu irmão, irmãs e eu. Eu não estou dizendo que sou uma vítima de maus pais ou que isso seja uma desculpa para os meus erros, mas realmente ajuda a entender muitos dos meus comportamentos.
Meus pais tem pontos positivos. Minha mãe, em particular, era muito encorajadora e me apoiava na minha carreira como cantor. Eu amo os dois. Eu só gostaria que eles tivessem enfatizado mais na nossa educação e construção de caráter e menos em beber e badalar enquanto eu e meus irmãos estávamos crescendo. Eu também gostaria que não tivesse tantas discussões, brigas e gritaria. Existia muito drama e pouco carinho nas nossas vidas.
Nossa casa era louca. Minha família tende a pensar que uma comunicação normal envolve gritarmos um com o outro. Resolução de conflito não existia no nosso vocabulário. Nós tínhamos a tendência de brigarmos como pit bulls, reconciliarmos com uma inundação de lágrimas e abraços de urso e, depois de um curto espaço de tempo, voltarmos a brigar novamente, repetindo o ciclo, sem fim.

“ESQUELETOS NO ARMÁRIO (SKELETONS IN THE CLOSET)

Todo mundo tem segredos, coisas que eles fizeram e das quais se arrependem ou coisas que aconteceram com eles e das quais sentem vergonha de falar a respeito. Você e eu temos que aceitar o fato de que somos humanos e cometemos erros, e que, em alguns momentos, não somos capazes de controlar o que nos acontece. Nós não escolhemos a nossa família ou as tragédias que acontecem nas nossas vidas.
Como diz uma antiga música country. “Sometimes you’re the windshield and sometimes you’re the bug” (Algumas vezes você é o para-brisa e algumas vezes você é o inseto.) (“The Bug” de Mary Chapin Carpenter.)
Algumas vezes nós somos surpreendidos, em outras nós nos sabotamos. Faz parte da vida, parte de ser humano. Aceitar isso traz liberdade, assim como em perdoar aqueles que te machucaram e a si mesmo por ter cometido erros. Isso não quer dizer, entretanto, que podemos fazer qualquer coisa que cause dor e depois consertar tudo perdoando a nós mesmos. Nós temos que assumir a responsabilidade e então tentar fazer melhor.
Alguns anos atrás eu me dei conta de que meus problemas e segredos do passado estavam se acumulando ao ponto de se tornarem grandes pesos nas costas, que eu carregava comigo durante todo o tempo. Eles me empurravam tanto pra baixo que eu mal conseguia me mexer. Você não pode acreditar em como eu me senti aliviado de poder falar sobre todos esses assuntos com alguém que me apoiava e me encorajava e que tinha métodos muito práticos de lidar com todos eles de uma maneira muito positiva.
Eu não sou um terapeuta profissional e não sou capaz de sentar com você, só nós dois, e te guiar pelo processo que me ajudou. O que eu posso fazer, entretanto, é te encorajar a achar uma pessoa em quem você confie, alguém com experiência em aconselhamento e terapia ou, pelo menos, um bom amigo ou um familiar para te ajudar a se livrar desse peso.
Durante muito tempo eu lutei com a ideia de procurar terapia. Parecia algo para pessoas problemáticas ou para alguém que tivesse mais dinheiro que bom senso. Assim como muitas pessoas, eu não estava disposto a admitir que eu não era capaz de lidar com meus próprios problemas. Eu tinha a atitude de Eu estou bem. Não preciso de ajuda. Tenho tudo sob controle.
Exceto que eu não tinha.
A verdade é que um terapeuta não lida com seus problemas por você. Ao invés disso, o terapeuta te fornece meios para que você se ajude. Eles tem treinamento, experiência e uma perspectiva muito mais ampla e profunda do que muitas pessoas, e eles são ótimos ouvintes.
A maior parte das vezes meus terapeutas só me deixavam falar. Parte de mim ainda luta com o fato de que eu precisei de ajuda profissional, mas todos nós precisamos de alguém com quem conversar e os terapeutas que eu tive realmente me ajudaram a ver a vida de uma forma mais clara. Amigos podem ser ótimos, mas eles vão acabar te julgando de acordo com as suas bases e perspectivas. Alguns podem até ter receio de dizer o que realmente sentem. Então, eu recomendo um profissional.
Eu não acredito que a maioria das pessoas precise usar drogas para superar um problema psicológico, mas cada pessoa é diferente. Eu sei que tem sido uma grande ajuda simplesmente poder tirar do meu peito as coisas que me incomodavam e que apodreceram com o tempo. O stress de carregar um peso tão grande, por tanto tempo, pode causar doenças, outra razão para procurar alguém que você confie para te ouvir e te guiar. Eu passei por isso por mais de dois anos, preso num relacionamento negativo e nada saudável com uma garota. Ela tinha ciúmes da minha carreira bem sucedida e tentava me fazer sentir culpado.
Eu me sentia preso, mas por causa do ambiente em que cresci eu não sabia como um relacionamento saudável deveria ser.
Eu ainda era um adolescente, mas eu me mudei para a casa dessa garota e dos seus pais, por um tempo, o que foi, de alguma forma, como sair da frigideira e cair no fogo. Eu não culpo a garota. Ela também era nova. Nós dois tínhamos inseguranças e bagagem. Minha carreira estava decolando tão rápido que nenhum de nós dois conseguia acompanhar tudo que estava acontecendo.
Nosso relacionamento se tornou tão estressante que eu acabei fisicamente doente. Eu desenvolvi uma espécie de tosse que simplesmente não ia embora e minha pele ficou acinzentada. Eu tinha medo de que algo realmente errado estivesse acontecendo comigo. Isso mostra o poder que nossa mente e nossas emoções tem. Eles estavam se alimentando da minha alma.

EU NÃO SABIA COMO UM RELACIONAMENTO SAUDÁVEL DEVERIA SER.

Se você se encontra na mesma situação eu sugiro que você procure ajuda, porque é difícil achar uma saída sozinho. Alguém em que você confie que tenha os seus melhores interesses em mente pode te ajudar a tomar as difíceis decisões que você precisa tomar para remediar a situação. Tenha em mente que algumas das suas decisões podem ter consequências.
Algumas vezes você pode estar em um relacionamento nada saudável ou em um ambiente que não é bom pra você e você deve não apenas reconhecer isso, mas também mudar o que deve ser mudado sobre esses relacionamentos. Se você estiver se sentindo triste, estressado ou doente por causa disso, como eu me senti, pode ser que você precise da ajuda de um terapeuta para descobrir o que fazer.
Quando eu finalmente consegui sair desse relacionamento que estava me causando tanto problema a sensação de liberdade e libertação que eu senti foi fantástica. Eu não tinha ideia de quanto aquela situação estava me afetando. Eu ainda precisava da ajuda do terapeuta para resolver os problemas e bagagens que eu levei para dentro do relacionamento, o que é outra coisa importante de se lembrar. Algumas vezes o problema não está na outra pessoa, ou não está APENAS na outra pessoa. Maus relacionamentos podem ficar ainda pior dependendo do que você leva pra dentro deles, também."

"LEVANDO EM CONTA O PANO DE FUNDO”

Um dos erros que eu cometi e que eu espero ajudar você a evitar é que, por um longo tempo, eu não parei para me perguntar porque eu estava sendo tão auto destrutivo e nervoso. Nunca passou pela minha cabeça parar e pensar em onde eu estive, para onde eu estava indo e onde eu queria terminar a minha vida.
Mesmo quando as pessoas que se importam comigo tentavam me alertar eu, na maioria das vezes, simplesmente as dispensava. Eu não queria avaliar as minhas ações ou pensar sobre o porquê de eu estar escolhendo elas ao invés de outras opções. Eu achei que estava no controle até me encontrar no fundo de um grande buraco negro me perguntando que diabos tinha acontecido comigo.
Me levou algum tempo conseguir, finalmente, sair do fundo desse buraco negro e colocar minha vida nos trilhos, novamente. Um dos primeiros grandes passos que eu dei foi olhar para o que me levou a quase me auto destruir, examinar porque isso aconteceu e decidir tomar um caminho mais saudável e construtivo.
Uma vez que você realmente acredite que merece uma vida (existência) melhor, você terá que se livrar de toda a negatividade da sua vida. E com isso eu quero dizer que você vai ter que se livrar de toda dor e bagagem auto destrutiva que estão arraigadas em você durante todos esses anos, assim você poderá começar a sua nova vida sem nenhum peso.
Toda música, filme ou livro de ficção tem um pano de fundo. Muitos cantores e compositores, atores e autores levam em consideração essa história enquanto estão escrevendo ou se apresentando. Eles perguntam o que teria acontecido com seus personagens nos anos anteriores que os teria levado a agir da forma como o fazem nas músicas, filmes ou livros. O seu pano de fundo pode dizer muito sobre você também. Então, nesse capítulo, o que eu estou pedindo é que levem em consideração as pessoas, eventos e circunstâncias da sua vida que podem ter influenciado seu comportamento.

O SEU PANO DE FUNDO PODE DIZER MUITO SOBRE VOCÊ TAMBÉM.

Algumas dessas pessoas, eventos e circunstâncias podem ter tido um impacto positivo, mas se você sofreu como eu a probabilidade é que elas tenham influenciado de forma negativa.
Para te ajudar a entender a como fazer isso e o porquê disso ser importante, eu compartilhei parte do meu pano de fundo com você – coisas das quais nunca falei em público. Agora, por favor, pense na sua própria história e nessas influencias, grandes ou pequenas, que podem não ter tem feito bem. Pense nas influencias que podem ter afetado seus pensamentos e padrões comportamentais, especialmente aqueles que te levaram à auto destruição ou ações que causaram alguma dor e que te levaram a se arrepender.
Quando você age de forma auto destrutiva ou causando algum tipo de dor você pode se pegar pensando: Isso não sou eu. Eu não sou o tipo de pessoa que faz essas coisas.
Pensamentos assim são boas indicações de que alguma coisa te tirou de si. Identificando essas influências negativas você poderá analisá-las e então decidir fazer as mudanças necessárias para voltar a ser a pessoa que você realmente é ou a pessoa que você quer ser.

INSPEÇÃO DE BAGAGEM

Tenha em mente que os fatores que podem ter te influenciado negativamente podem ter acontecido em qualquer fase da sua vida, então pode ser útil fazer uma lista de prós e contras desde quando você conseguir se lembrar. Antes de fazer isso, entretanto, você precisa limpar a sua mente. Isso quer dizer nada de álcool, drogas ou substancias que poderiam deturpar o seu pensamento. Uma vez que você esteja limpo, seja através de uma reabilitação profissional ou apenas autodisciplina, então você poderá fazer um inventário e ver quais eventos e experiências estão causando o comportamento autodestrutivo.
Uma vez que você tenha escrito os eventos e experiências importantes, tente entender como cada um deles afetou você. Depois de feito isso você pode começar o processo de cura.
Se você tiver dificuldade para fazer esse inventário, pode te ajudar olhar a sua vida em blocos, períodos de tempo, incluindo seus anos na pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, faculdade, seus anos depois da graduação, também. Você também pode procurar as influências dos membros da sua família, amigos, professores, técnicos, chefes, colegas de time, colegas de trabalho e outros que possam ter tido algum efeito sobre o seu pensamento.
Em geral, olhe por momentos chave e os mais emocionais que você puder lembrar. Nossas ações também podem ser muito influenciadas por tragédias ou a perda de entes queridos, pelo medo e stress ao longo dos períodos da vida.
Você pode querer primeiro identificar os comportamentos mais danosos e autodestrutivos que você possa estar repetindo e então tentar traçá-los de forma a descobrir quando foi a primeira vez que você os realizou ou quando você os aprendeu. Lembre-se, você não poderá progredir se estiver preso no mesmo padrão que bloqueou o seu caminho até agora.
Eu finalmente me dei conta, alguns anos atrás, com a ajuda dos meus terapeutas, que eu precisava examinar o que eu tinha passado e quem eu tinha me tornado. Chame isso de “pesquisa da alma” ou “autoconhecimento”; é tudo uma questão de aumentar o seu senso de autoconsciência, o que foi muito importante pra mim.
Senso de autoconsciência inclui entender porque você faz o que faz, o que dispara a sua raiva, o que faz com que você tenha comportamentos autodestrutivos ou porque você repete os mesmos comportamentos anti-produtivos.
Você alguma vez se pegou pensando: Por que eu fiz isso? Como eu pude ter dito isso? O que eu estava pensando? Todos nós já passamos por isso. O objetivo é pensar e refletir antes de agir, assim você não estará agindo por impulso sem considerar a repercussão e as consequências dos seus atos.
Construir um grande senso de autoconsciência pode salvar a sua vida, sua carreira ou seus relacionamentos. Estar mais consciente sobre os gatilhos que te tiram da linha podem te impedir de se tornar um motorista alcoolizado que matou algum inocente, ou de se matar, ou machucar alguém que você ama.

NÃO MAIS UMA VÍTIMA

Tem outro aspecto da autoconsciência que eu achei bem útil; ele me tirou do meu “modo vítima” que eu mencionei antes. Durante um longo período de tempo eu culpei outras pessoas e meu passado pelos meus problemas. Eu não consigo descrever a alegria que eu senti ao parar de me sentir uma vítima e comecei a assumir a responsabilidade pela minha própria vida. Uma vítima não tem esperança. Uma vítima não consegue ver dias melhores.
Uma vítima permite que outras pessoas ou eventos determinem o curso da sua vida.
Eu nunca mais quero ser uma vítima. Eu sou tão afortunado de ter saído desse estado. Eu me livrei disso depois de finalmente entender que eu tinha que mudar algumas coisas. Eu tive que aceitar que precisava de ajuda, que o que eu estava fazendo não estava funcionando.
Culpar não estava funcionando. Eu precisava assumir uma posição de controle. Se eu não tivesse feito mudanças e se não me comprometer com elas, minha vida poderia, facilmente, ter se tornado uma tragédia como a da Leslie ou a de tantos outros que caíram pelas drogas, álcool ou desespero.
Um momento chave, pra mim, foi quando me fiz perguntas simples, mas cruciais:
Esse sou realmente eu?
Como eu acabei me tornando isso?
Quem eu quero realmente ser?
Como eu me torno essa pessoa?

UMA VÍTIMA NÃO CONSEGUE VER DIAS MELHORES.

Você e eu podemos escolher a vida que queremos. Cada um de nós tem esse poder, mas nós temos que agir em busca disso. Nós não podemos colocá-lo em uso se nós ficamos presos ao jogo da culpa. Claro, talvez nós tenhamos tido péssimas feridas. Talvez você tenha sido abusado, negligenciado ou tenha sido submetido à violência. Coisas terríveis podem ter acontecido a você e eu sinto muito pelo que você passou e suportou. Mas, lembre-se, seja lá o que tenha tem acontecido, isso não te define. Você ainda tem a habilidade de escrever a sua própria história. Isso pode não ser fácil. Você pode ter muito trabalho a fazer. Mas muitas, muitas pessoas superaram eventos terríveis e acabaram obtendo grandes resultados. Se você quer ter uma vida melhor, você tem que se dedicar a ir atrás disso. Isso pode significar ter de admitir que você não tem todas as respostas. Você pode ter que se educar, assim como você está fazendo lendo esse livro, ou talvez pedir ajuda.

VIVENDO O SONHO

Os desafios aparecem de tempos em tempos pra todos nós – algumas vezes eles, inclusive, são diários. Existirão dias em que você pensará que os problemas vêm, pra você, um atrás do outro. Uma forma positiva de encarar isso é ter em mente que lidar com problemas e momentos difíceis faz parte da vida. Na verdade, é parte de estar vivo.
Pense nisso: o único tempo em que você não terá nenhum tipo de desafio é quando você estiver morto e enterrado. Enquanto nós estivermos vivos e respirando nós teremos que lidar com contas, doenças, trabalhos duros e problemas de relacionamento. Esses desafios são apenas parte da vida então, os aceite, lide com eles e siga adiante.
Coisas acontecem. A boa notícia é que quando coisas ruins acontecem você tem escolha em como lidar com elas. Você pode deixar que isso te leve num espiral morro a baixo, te arremessando naquele buraco negro de desespero ou você pode se levantar e enfrentar a situação de uma forma positiva, o que pode te levar a ter um dos melhores dias da sua vida.
Lembram da cena que eu descrevi na introdução? Eu estava no palco, no Central Park, cantando com os Backstreet Boys todos reunidos para dar início à nossa turnê comemorativa de 20 anos. Milhares de pessoas estavam aplaudindo. O sol estava brilhando. Kevin estava conosco novamente. A harmonia estava de volta...rs... (Sem ironia)

VOCÊ NÃO PRECISA PASSAR PELO QUE EU PASSEI.

Eu queria cair de joelhos e gritar de alegria e gratidão. Aquele momento espetacular nunca teria acontecido se eu não tivesse, finalmente, parado para examinar a minha vida e me perguntar o que estava me fazendo colocar todo meu futuro em risco. É triste que eu tenha tido que chegar ao fundo para então me questionar e fazer as mudanças que eram necessárias na minha vida. Mas, algumas vezes você precisa chegar ao fundo do poço para perceber que não quer ficar lá. Espero que você consiga sair de lá mais rápido do que eu. Eu realmente acredito que a melhor forma de aprender é através da experiência, mas você deveria aprender de um modo mais seguro e saudável, de um jeito não destrutivo.
Você não precisa passar pelo que eu passei. E acredite em mim, você não quer.
Você pode ter ouvido que a definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente esperando resultados diferentes. Se você não examinar o seu passado, se der conta das coisas que o prenderam e se comprometer a seguir em frente você, muito provavelmente, vai se encontrar preso no seu próprio ciclo de insanidade e comportamento improdutivo.
Eu fiquei. Eu passei grande parte da minha adolescência e dos meus vinte e poucos anos sabotando a minha carreira e minha vida de forma geral, me auto medicando com drogas e álcool para lidar com minhas inseguranças, raiva e medo. Através da terapia, da ajuda de amigos e trabalhando para me educar e tomar decisões mais sábias, eu comecei a fazer mudanças positivas. Eu comecei a perceber que ao invés de fugir do meu passado ou tentar me anestesiar eu precisava examinar e entender.
Eu precisei olhar pra trás e realmente compreender onde eu estive e como certos eventos e circunstancias me afetaram antes de eu conseguir seguir adiante, na direção de onde eu quero estar. É como planejar uma viagem. Se você for ao Google Maps, na internet, primeiro você tem que estabelecer onde você está antes de você conseguir a rota pra onde você quer ir. Nesse caso, entretanto, não estamos falando apenas de geografia ou localização física.
Nós também estamos falando de onde você esteve mental e emocionalmente e, talvez, até, espiritualmente se você também quiser.

UMA AVALIAÇÃO HONESTA

É importante ser bem honesto aqui, porque você está, basicamente, olhando o que tem dado errado na sua vida para que, então, possa fazer dar certo. Isso significa dizer a verdade sobre seu passado e ter consciência das coisas ruins e boas. Se você leva seu carro para uma oficina você não esconde o fato de que o motor está vazando óleo ou que os freios estão gastos. Você dá ao mecânico uma lista de tudo que está errado pra que ele possa consertar.
O mesmo vale para quando você olha para o seu passado. Você não pode pular nada que seja desconfortável de lidar porque esses problemas, essa negatividade, são, provavelmente, os mais importantes de serem examinados e entendidos.
Você também não pode voltar atrás e mudar as coisas. E você, definitivamente, não pode consertar todos que estão na sua vida. Mas você pode se ajudar e esse deve ser o seu foco. Você merece o melhor que a vida puder te dar. Você pode querer ajudar os outros e isso é uma atitude nobre. Primeiro, entretanto, você precisa ser forte por você.
Eu repito a mim mesmo, todo o tempo, que para ajudar e guiar os outros eu preciso servir de exemplo. Eu nem sempre sou bem sucedido, mas meu objetivo é estar em termos com meus atos, mantê-los assim e inspirar os outros a fazer o mesmo. Eu fiz isso fisicamente e eu estou trabalhando, diariamente, para fazer o mesmo mental e emocionalmente. Eu penso que seu meu irmão e irmãs e todos os outros com quem eu me importo virem que eu estou mais saudável, tomando melhores decisões, sendo mais esperançoso e otimista, eles irão querer ser do mesmo jeito. E eles saberão que se eu consegui, então eles também podem conseguir.

QUEBRANDO BARREIRAS

Durante muito tempo eu preferi me esconder dos meus problemas do que solucioná-los. Uma das coisas que eu fiz foi empurrar as más memórias para um canto do meu cérebro onde eu esperava que eles ficassem trancados pra sempre. Psicólogos e psiquiatras dizem que, algumas vezes, reprimir algumas memórias pode ser bom, especialmente em situações de eventos realmente traumáticos que podem fazer com que a gente reaja de uma forma negativa. Mas, cedo ou tarde, pra melhor ou pior, nós temos que lidar inclusive com os eventos mais traumáticos porque a mente acaba sobrecarregada se não o fizermos. As memórias negativas, mesmo as mais profundas, irão vir à tona e, algumas vezes, o seu ressurgimento pode disparar comportamentos autodestrutivos, como se auto medicar com drogas e álcool.

LEMBREM-SE, PARA MELHORAR VOCÊ PRECISA SER MELHOR.

Você pode precisar de ajuda para lidar com memórias reprimidas. Muitas pessoas precisam, eu inclusive. Se você tem medo de abrir as portas para algo que você não conseguirá lidar, por favor, procure um terapeuta profissional, um conselheiro, psicólogo, psiquiatra, membro do clero ou pelo menos um bom amigo ou familiar que você confia que te dará suporte. Eu fico feliz de ter podido contar com ajuda profissional para me livrar dos meus “esqueletos”, então eu te encorajo a fazer o mesmo.
Uma vez que você se torna consciente do passado e de todas as coisas boas e ruins que fazem parte dele, você deve se comprometer a deixar isso pra trás, adotar comportamentos e perspectivas mais saudáveis e seguir adiante em uma direção mais positiva. Isso pode incluir perdoar aqueles que te causaram mal e, inclusive, perdoar a si mesmo pelos erros ou comportamentos tolos e autodestrutivos.
Lembre-se, para melhorar você precisa ser melhor. Você precisa estar em termos com os seus atos para estar em termos com a sua vida. Eu estou trabalhando nisso agora e eu prevejo trabalhar nisso o resto da minha vida. Eu não espero atingir a perfeição, mas eu estou determinado a fazer disso meu objetivo para então eu continuar lutando todo dia, mês, ano.
Eu tento não ter arrependimentos porque é importante sempre olhar em frente, mas eu sei, de coração, que durante muitos anos eu poderia ter feito mais da vida. Eu tive muitas oportunidades que eu não aproveitei. Eu desperdicei muito tempo badalando, ficando bêbado e me drogando.
Eu estava seguindo uma terrível tradição familiar. Eu tenho amigos, incluindo alguns dos membros dos BSB, que cresceram em famílias dando ênfase à educação e fé.
Honestamente, eu não sabia que esse tipo de família existia até conhecer pessoas honradas como os membros dos BSB, Brian Littrell e Kevin Richardson.

NÃO SEJA TEIMOSO COMO EU.

Nas próximas páginas eu vou falar mais sobre esses dois primos. Eles são caras humildes, os primeiros a te garantir que não são perfeitos. Eles provavelmente dirão que também cometeram erros na vida. Eu me espelho neles e os admiro porque, na maior parte, eles cresceram baseados na sólida formação, princípios e valores que os pais dele, sabiamente, passaram.

LEVANTE E SUPERE

Enquanto meus pais não me ensinaram muito sobre valores e princípios, eu acabei aprendendo sobre eles lendo livros e testemunhando exemplos de amigos como Kevin e Brian. Não foi até meados dos meus vinte anos que eu comecei a ver como era importante ter exemplos de vida. Eu poderia ter evitado muitos problemas e feridas se eu tivesse sido ensinado a fazer isso quando mais novo. Se você ainda não descobriu quais são seus valores e princípios de vida, por favor, aprenda com os meus erros. Não seja teimoso como eu. Determine exemplos pra você. Eles podem salvar a sua vida. Sem eles, eu me tornei um produto do meu meio ambiente.
Pelo menos, agora, eu estou determinado a não ser uma vítima desse ambiente. Eu estou comprometido a me levantar e superar a vida que eu tinha para então poder criar a vida que eu quero. Você pode fazer o mesmo. Você tem o poder de escolher como vai passar o resto da sua vida nesse mundo. Você é como eu, também sente que desperdiçou muito tempo da sua vida bebendo e usando drogas? Se sim, você pode mudar tudo isso se dando conta do porquê desses vícios terem parecido tão boas ideias, no começo, e depois decidir que você não acredita em nenhum daqueles mitos que deram asas a esses péssimos comportamentos.
Talvez você não tenha sido motivado a ir atrás do seu emprego dos sonhos. Ou talvez você esteja em um relacionamento que não está dando certo. Pense na última vez em que você esteve realmente feliz e empolgado com o seu presente e futuro. O que estava acontecendo?  Como você pode voltar nesse momento? O que você poderia estar fazendo que te satisfizesses e te daria vontade de saltar da cama todo dia? Olhe pra dentro de você e se pergunte o que te impede de mudar, então procure por novas e mais poderosas formas de se motivar a dar o primeiro passo em direção à mudança. Depois nós iremos ver uma boa forma de fazer isso. Uma vez que você descobre o que te tornou fraco e incapaz de conseguir a vida que você quer, você estará pronto para identificar e construir as suas forças.


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